sábado, 28 de julho de 2018

ACL na FLIP (4º dia)

Sábado foi dedicado a participarmos das palestras e bate-papos. A programação se espalha pelas casas abordando os mais variados assuntos e personagens, mostrando o quão rico é este evento.







Começamos pela Casa Philos, que pela manhã ofereceu duas palestras: uma sobre ocupar a cidade com intervenções literárias e outra sobre poesia e seus caminhos. Rafael esteve na primeira e Pietro na segunda.





Ao meio-dia, o grupo se reuniu no auditório da praça, espaço principal da FLIP, para acompanhar o historiador britânico Simon Sebag Montefiori que publicou trabalhos biográficos sobre a Rússia, desde os Romanov até Stálin e faz uma análise de Putin e Trump.







No barco FLIPEI, as mesas da tarde abordaram questões políticas muito atuais aos olhos da esquerda, com grandes preocupações com o cenário reacionário e neoliberal que se espalha pelo país. O momento exige posicionamento ideológico muito claro.





Já a noite estivemos no bate-papo conhecido por “Você é o que você lê” o qual trouxe os cronistas Xico Sá, Maria Ribeiro e Gregório Duvivier para uma desconstraída viagem sobre a nossa literatura.




E mais tarde encerramos a noite no espaço da EDP, agora com a noite brasileira servindo cachaça e sanduíche de pernil com guaraná ao som de vários nomes da MPB. Assim foi a última noite da FLIP para nós da ACL. Felizes em participar desta experiência, regressaremos amanhã cedo ao Rio para pegar nosso vôo com o sentimento de ter participado de um dos mais importantes, quiçá o principal, evento literário do país.




sexta-feira, 27 de julho de 2018

ACL na FLIP (3° dia)

A manhã de sexta começou com um dos nossos propósitos: deixar nossos livros acessíveis a quem vem a Paraty. Primeiro na nossa pousada onde há uma prateleira para troca de livros. Rafael e Pietro deixaram exemplares de suas obras no local.




Depois fomos até a Biblioteca Municipal, onde fomos bem recebidos pelo bibliotecário. Dedicatórias redigidas e as obras ficam à disposição do público caiçara (como se chamam os habitantes de Paraty). O servidor conta que muitos escritores que vem a FLIP deixam seus livros no local, o que torna o acervo muito rico.







Na sequência, um programa mais turístico que literário. Um passeio de barco pela baía de Paraty, cidade famosa também pelas belezas naturais. Não poderíamos perder uma oportunidade de velejar por praias e ilhas tão bonitas.











O grupo ainda compraria um pacote de fotos da equipe do barco. Depois postaremos as imagens desta experiência tão aprazível. Por ora, esta pequena mostra do litoral sul do estado do Rio.





De volta a cidade, voltamos à programação normal, ou seja, a FLIP. O espaço da EDP ofereceu desta vez uma noite portuguesa, com direito a vinho do Porto e pastel de Belém. A música ficou por conta do duo Lavoisier, que depois teve o reforço de um rapper brasileiro. A celebração à língua portuguesa tem rendido bons momentos para nosso grupo.







E no embalo de canções lusitanas encerramos mais esta noite, que teve até eclipse lunar para marcar o dia.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

ACL na FLIP (2° dia)

A quinta-feira é quando a FLIP de fato se espalha por Paraty. Eventos no auditório da praça Matriz e nos vários pontos da cidade com programações paralelas. Dia de se embrenhar pelas ruas de calçamento irregular mais uma vez.




A beleza do litoral se une ao casario colonial em uma cidade tomada pela literatura. Muitos coletivos se apresentam de maneira autônoma, o que nos motiva a vir mais preparados para nos apresentarmos de algum modo ao público.





Monica retornou a cidade acompanhada da professora Adelina e seus filhos para enfim conhecer Paraty. E assim o grupo quase dobrou nesta tarde agradável em meio a arquitetura colonial e tanta literatura.


O objetivo é deixar nossos livros em pontos que possam ser apreciados pelo público. Em nossa pousada há uma prateleira para livre circulação dos livros. Alguns exemplares ficaram por lá.





Um momento bacana foi quando tomávamos sorvete  Monica reconheceu o jornalista Xico Sá que apareceu na janela. Ao ser apresentado à ACL, disse ter morado no Cruzeiro entre 89 e 90. Foi então presenteado pelo presidente Rafael com um exemplar do livro sobre a história de nossa cidade.









A arte está por todas as ruas de Paraty nestes dias. Teatro, música e dança se juntam à Literatura em um grande encontro que celebra a produção independente e de grande mídia.







Mais tarde a noite angolana apresentava a cultura deste país irmão, também lusófono. Danças populares angolanas  chamavam o público a acompanhar o ritmo degustando uma bebida bem leve, feita com lambrusco, água com gás e limão. Ótima maneira de celebrar a língua portuguesa.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

ACL na FLIP (1° dia)

A viagem do Rio a Paraty leva em torno de quatro horas. Assim nos arrumamos para encontrar com o motorista que faria o trajeto conosco. No caminho, encontramos com a Monica que já nos aguardava e assim a nossa comitiva estava completa.


Uma bela paisagem entre a serra e o mar e vamos passando por pequenas cidades, das quais a mais conhecida é Angra dos Reis, até chegar ao destino: Paraty. Monica ainda voltaria com o motorista, para retornar no dia seguinte, e assim fomos fazer o reconhecimento da pequena cidade histórica no sul do estado.





Já devidamente hospedados fomos conhecer a cidade. A abertura da Festa Literária seria só a noite, mas Paraty já respira os ares da FLIP desde cedo, com estandes montados, muita gente circulando e artistas de rua se apresentando.



A cidade litorânea tem outros atrativos além do evento, então  vamos dedicar um tempo também às belezas naturais, embora nosso foco seja naturalmente a literatura. A tarde passa rapidamente e após uma boa pizza vamos caminhar pelo calçamento irregular de pedras até encerrarmos a noite pelos arredores praça da matriz onde ocorria a abertura oficial da FLIP.








ACL no Rio



E a comitiva da ACL chegou ao Rio de Janeiro nesta terça-feira. Fizemos um breve passeio pelo centro da cidade, onde o destaque foi a visita à sede da Academia Brasileira de Letras.

Embora o passeio guiado não ocorra neste mês de julho, pudemos percorrer alguns espaços interessantes da “Casa de Machado de Assis”. A estátua do primeiro presidente da ABL nos jardins e a fachada do Petit Trianon foram os primeiros pontos a serem vistos. Após o almoço voltamos para ver um pouco mais do espaço.






No retorno fomos ao prédio anexo, onde ficam a biblioteca, o teatro e algumas exposições. Conhecemos o histórico das sedes da ABL até instalar-se na atual casa e o mobiliário de Machado de Assis, seu primeiro presidente. No final uma passadinha rápida no salão do Pétit Trianon só para matar a curiosidade, pois a visita guiada estava em recesso.


De lá ainda  fomos à Biblioteca Nacional, passamos pelo Teatro Municipal e Confeitaria Colombo (só por fora) e terminamos o passeio no Museu do Amanhã já no início da noite. Para amanhã, a viagem a Paraty.